10 de dezembro de 2013

Sintomas de amor.

Love is in the air

Ficamos. Terminamos. Nos falamos pela última vez em janeiro ou fevereiro deste ano, eu sentia a ausência de alguém nestes 11 ou 10 meses, mas não sabia exatamente de quem, preferi guardar este sentimento só pra mim e ver o que acontecia, já que nem eu mesma conseguia decifrar o turbilhão de coisas que se entrelaçavam na minha cabeça e no meu coração. Ligo o computador, entro no Twitter, Facebook e Youtube, sites de praxe, e, por mais incrível que pareça, ao acessar o youtube a primeira música que ouço é aquela que me lembra um certo alguém, ok, esse é o tipo de coisa que temos que superar. Volto para o facebook e vejo uma solicitação de amizade pendente. É ele. Ele me achou. Só pode ser o destino.

O coração acelera, a mão começa a suar, as pernas começam a trepidar, não sei o que pensar, muito menos o que falar. Olho o instagram, ganhei um seguidor, é ele. Ele também me achou no instagram! Como assim?! Juro que nunca pensei que ele fosse capaz de lembrar meu "sobrenome-não-registrado". Acho que ele é mais incrível do que eu pensava.
Chat no facebook, conversamos do mesmo jeito do dia em que nos conhecemos, em 2007. Parece que a conversa nunca teria fim, mas aí a minha insegurança gritava mais alto todas as vezes que ele demorava uns dois ou três minutos para responder, parece que ele sairia sem me dar tchau ou que, para ele, o assunto tinha acabado ali, mas não, ele demorava porque sempre fazia questão de usar palavras bonitas, sem abreviações e com mais de quatro linhas. Ele ainda é incrível. Pergunto da minha filha (no caso a irmã dele que - não sei porque - sempre me chamava de mãe), tia Helô e tio Alberto (meus ex-sogros), e ele, como sempre, fala da família com tanto amor e isso faz com que eu me encante ainda mais.

Conversamos sobre a vida durante umas 4 horas - as quatro horas mais rápidas da minha vida -, bate um medo da hora do tchau estar se aproximando, de nos despedirmos e demorarmos mais ainda para conversarmos de novo, enfim, ele precisa descansar, amanhã acorda cedo pra ir ao colégio. O frio na barriga continua e então ele, com o eterno poder de me acalmar, diz que agora, mesmo se não voltarmos a ser como éramos antes, estamos ligados acima de tudo pelo coração, pelo sentimento inacabável que temos um pelo outro e que independentemente do que o destino preparou pra nós, o que ele quer é a minha felicidade. E vice-versa. Talvez eu esteja boba demais escrevendo isso daqui, mas, talvez, isso também esteja entre os sintomas do amor. 

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