8 de setembro de 2013

Carta à você. #1

São exatamente meia-noite e trinta e cinco minutos, começo a escrever essa carta com a (quase) certeza de que você não lerá tudo e que isso vai te deixar mais confuso em relação ao que fomos e somos.

Te ver já não me faz tão bem, não consigo viver o presente, minha cabeça insiste em amar o passado e faz com que eu me encontre nele, somente nele. As coisas mudaram, mas as lembranças continuam aqui, e a cada segundo chego à conclusão de que preciso ir atrás de uma forma de te tirar de mim, de te tirar desse negócio chamado coração
.
Quem me dera conseguir por, pelo menos, três minutos te manter longe da minha mente ou conseguir apagar o passado e viver apenas o que somos hoje: pequenos conhecidos. E, eu juro, essa é a última coisa (até o nosso próximo encontro) que escrevo pra você.



Até qualquer dia!


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